quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Outra vez, a despedida


O sorriso preso no rosto desde o dia do reencontro se esvaiu
Transformando-se em lágrimas ao vê-lo ir.
O ponto da chegada era, agora, o da partida.

Quantas vezes havia vivido a mesma situação?
A dor, entretanto, era igual a da primeira despedida.

Voltou para casa, já sozinha.
 Percebeu que, por onde passava, estavam as marcas daquela doce presença,

Havia um pouco do perfume, do encanto, dos gestos, em tudo o que olhava.

Respirou fundo por alguns instantes...
Sabia que era a hora de reaprender a conviver com a saudade,

Precisava reorganizar o cotidiano com aquela ausência,
E acomodar nos pensamentos as lindas lembranças de quem
novamente, ela iria começar a esperar.

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