quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Muito Prazer!

Escrevi esse texto para  me apresentar e concorrer a uma vaga de emprego no Student Travel Bureau. Gostei do resultado e resolvi postar aqui também! Boa leitura... 




Olhos e boca grandes; mãos e pés inquietos. Jornalista por paixão e por formação. Catarinense de nascimento,  gaúcha de coração. Na maior parte do tempo, nem diz que nasceu em Blumenau, pois a cidade que escolheu como sua é Rio Grande. Ama o mar e foi criada perto dele. Não tem paciência para tomar sol na areia da praia, mas é capaz de ficar quase duas horas dentro da água. Tomou muito banho de chuva na infância e sabe que um dia ainda vai fazer isso outra vez.

Quando criança se divertiu muito. Apertava campainha e saia correndo. No supermercado, enquanto o pai fazia compras, fingia-se de dona-de-casa e enchia um carrinho com os produtos para a sua família imaginária. Na igreja, fazia concurso com os amigos para ver quem conseguia gritar mais na hora de cantar, o que lhe custava algumas repreensões da mãe. Pedia pizza ou chamava o desentupidor de pia para o vizinho e, depois, ficava espiando pela janela. Dava bastante trote. Fazia locução de rádio de faz de conta. Inventou até um programinha que era feito pelo interfone de casa. Sempre gostou de teatro e já quis ser atriz. Acabou optando pelo jornalismo, no entanto, as caras e bocas que faz quando explica algo ainda demonstram essa veia. Na pré-adolescência, usava o Mirc para conhecer pessoas. Às vezes, mentia a idade e o peso. Em outras, marcava encontros que nunca ia. Atualmente, não tem nenhum ídolo. Entretanto, já teve pastas para guardar fotos de Leonardo Dicaprio, Hanson e Backstreet boys. Eles ganharam até um fã clube, fundado com a prima, que durou uns dois dias.

Prefere gato a cachorro. Tem medo de rato, cobra, aranha e barata. Acha lagartixa um bichinho simpático e morre de nojo de perereca. Nunca teve medo do escuro e nem de altura. O que a amedronta mesmo é a zona de conforto.
Piadas boas são sempre bem-vindas, desde que não ultrapassem o limite do bom senso. Com o tempo, aprendeu a dar risada de si mesmo. Não sorri, dá gargalhada, mesmo tendo ouvido da sua avó, durante anos, que isso é uma tremenda falta de educação.

Têm dois irmãos. Brincou de barbie e de boneca. Também, de bolinha de gude e de carrinho. Rompeu os ligamentos e torceu o pé três vezes jogando futsal. Muitos amigos são homens. Talvez pela convivência, pensa que são menos descomplicados. Só teve cólica uma vez e não têm mudanças bruscas de humor quando está menstruada. Apesar disso, é bem feminina.

Adora passar perfume, estar com as unhas feitas - mesmo que isso não seja tão frequente. Usa salto alto e possui um estojo gigante de maquiagem. Chora de saudade. Têm muito mais brincos do que tarraxas. Se pudesse, só andaria de vestidos e saias. Ama usar faixa no cabelo. Sempre acha que poderia estar mais magra e já fez mil resoluções pra começar a caminhar todos os dias.

Vai ao shopping, mas não tem saco pra ficar vendo loja durante muito tempo. Gosta mais de passear ao ar livre, em contato com a natureza. Na infância, chorava pra ir aos brinquedos mais perigosos do parque de diversões, mas nunca conseguiu subir em árvore. Sonha em fazer voo livre e pular de bungee jump - mesmo sem saber se teria coragem. Também têm desejos comuns e não menos importantes, como casar, ter uma casinha para enfeitar e alguns filhinhos para dar banho.

Têm várias manias. O bis, o bombom e as bolachinhas recheadas são comidos por camadas. O picolé nunca é mordido. A carne tem que ser picada antes. E depois de escovar os dentes, adora pegar um pouco de pasta e colocar na boca.

Gosta de carne, mas não dispensa um bom restaurante vegetariano. Costuma experimentar comidas diferentes. Ainda não aprendeu a tomar café da manhã. É mais viciada em café do que em chocolate, mas se tiver os dois juntos, fica completo. Adora cozinhar para os amigos e descobriu que fazer comida junto ao namorado pode ser romântico. Acha gelatina sem graça, mas namora um japonês que ama gelatina. E da cultura japonesa, dispensa os doces - parecem não conter açúcar - mas admira a determinação e a honestidade.

Considera francês o idioma mais bonito do planeta, porém ainda não aprendeu a falar. É tradutora de LIBRAS, estuda espanhol e sabe inglês. Amante de bons livros e de cinema. Tem o instinto consumista aflorado em livrarias e em sebos. Sonha em viajar ao redor do mundo, mas, até agora, viu o exterior apenas pela internet. Quer conhecer outras culturas, vivenciar experiências novas. No entanto, adora sair andando sem rumo pela própria cidade, descobrindo e redescobrindo lugares.

Acredita em Deus e deseja mudar o mundo, nem que seja o mundinho a sua volta, com pequenas atitudes diárias de amor. Odeia desigualdade social. Interessa-se por política e precisa aprender mais sobre economia. Assina as revistas Carta Capital, Piauí e Brasil. Não gosta da Veja. Assite A Liga e Profissão repórter.

Escrever é a melhor forma que encontrou para organizar os seus pensamentos e sentimentos. É simplesmente fissurada pela escrita. História também é uma paixão. Aliás, gosta de estudar, de aprender, de se reinventar e deseja estar em constante aprendizado. Dificilmente fica irritada e não guarda mágoas. Tem facilidade de se adaptar e de se relacionar. As mudanças para melhor sempre são desejadas, mesmo que provoquem certo frio na barriga. E, nesse momento, está atrás de uma oportunidade que, com certeza, pode fazer sua vida dar uma chacoalhada.

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