Ela queria esquecer. Apagar tudo o que a fazia sentir medo. Queria uma revolução. E quando o vento soprou, foi até a janela.
Observou-o atenta. Forte, parecia levantar tudo o que estava em seu caminho. Decidido, mudava o que antes estava sossegado. Trazia reviravolta.
Respirou fundo. Desejou que o vento trouxesse a transformação. Com a força que carregava tudo por onde passava, que pudesse carregar também as dúvidas e dores já tão impregnadas em sua alma. Que pudesse arrancar pela raiz o medo e a desilusão.
Ela precisava de turbulência para, enfim, encontrar a calmaria...
Nenhum comentário:
Postar um comentário