Crescer, realmente, pode significar dar adeus a tanta coisa...
No entanto, que esse adeus não seja dado
à capacidade de sonhar. Que crescer não signifique abandonar as utopias ao
longo do caminho. Que crescer não seja dar adeus a nossa ousadia infantil, que
nos faz crer no que parece impossível. Que os anos não nos tirem a coragem, que
eles não nos coloquem as inseguranças e os medos. Que crescer jamais seja
sinônimo de endurecer. Que o crescer não nos leve a perder a confiança no
próximo e a pureza. Que possamos, mesmo adultos, preservar as
brincadeiras, a diversão e a leveza da vida. Que os anos nunca sejam o motivo
para darmos adeus ao que nos, realmente, torna humanos e felizes. Que, para
esse espírito, nunca se diga adeus e, nem mesmo, até logo!